Para entender o que é escoliose, é necessário entender, primordialmente, o comportamento natural da coluna. Nossa coluna possui curvaturas consideradas normais, que garantem a estabilidade do corpo, além de manter a integridade e o funcionamento do organismo; elas são denominadas lordose e cifose.
Embora a coluna vertebral pareça reta quando vista de frente, suas curvaturas naturais lhe conferem um aspecto de “S”, resultante da adaptação espontânea do ser humano às posições adotadas nas fases do seu desenvolvimento motor. Essas curvaturas só podem ser vistas quando a pessoa está de perfil. Além de manterem o equilíbrio do nosso corpo, elas são necessárias também para aliviar a sobrecarga exercida pela ação da gravidade sobre nós.
Outros tipos de curvatura, no entanto, configuram desvios incorretos da coluna e podem causar dores. A escoliose é um deles. Ela pode conferir ao paciente uma curvatura em formato de “C”, quando se trata apenas de uma acentuação de desvio, chamada de curva simples. Já nos casos de curva dupla, a escoliose apresenta-se em formato de “S”, pois se trata de uma curvatura primária seguida de uma secundária. Ambas deformidades podem ser observadas quando o paciente está de costas.
Ao contrário do que muitos pensam, a doença não é desencadeada por maus hábitos posturais. Na realidade, é a deformidade da coluna própria da escoliose que pode gerar uma má postura, uma vez que provoca alterações no corpo todo.
A escoliose pode ser definida em quatro tipos diferentes, de acordo com a idade em que se manifesta: infantil (quando ocorre nos dois primeiros anos de vida da criança), juvenil (quando manifesta-se entre os 3-9 anos de idade), adolescente (quando ocorre a partir dos 10 anos) e adulta (quando ocorre após os 18 anos).
Escoliose Funcional
A escoliose funcional (ou não estrutural) ocorre geralmente como uma compensação a algum distúrbio ou disfunção em outras partes do corpo. Numa tentativa do organismo de compensar essa alteração, ocorrem desvios laterais na coluna.
Embora não ocorram curvaturas muito excessivas neste tipo de escoliose, há a presença de disfunções subjacentes que provocam os desvios na coluna. Como a escoliose funcional representa uma manifestação secundária a outros distúrbios, ela tende a ser atenuada ou resolvida depois que o agente causador for tratado.
As disfunções adjacentes da escoliose funcional incluem: lesões na coluna, espasmos musculares, mal posicionamento do tronco, diferença no crescimento do osso da perna, compressão de raiz nervosa, entre outras.
Escoliose Estrutural
A escoliose estrutural representa uma condição grave e progressiva de deformação na coluna que, quando não tratada, tende a prejudicar cada vez mais a saúde e a qualidade de vida do paciente. Cerca de 80% dos casos de escoliose estrutural são idiopáticos, ou seja, com causa desconhecida.
Além dos desvios laterais típicos da escoliose funcional, o tipo estrutural provoca também uma torção da coluna em seu próprio eixo. Trata-se de uma deformidade grave que compromete os três planos do corpo (frontal, sagital e transversal), provocando um severo comprometimento postural.
Sintomas da Escoliose
Quando os ombros de um indivíduo parecem estar assimétricos, ou quando sua pélvis parece estar inclinada, é provável que ele esteja sofrendo de escoliose. Os demais sintomas da condição incluem uma curvatura anormal da coluna para alguma das laterais, dor e desconfortos musculares eventuais.
As curvaturas nos estágios iniciais da doença geralmente são invisíveis a um olhar leigo, exceto quando o indivíduo curva o tronco para a frente e a assimetria entre os dois lados da coluna vertebral torna-se evidente. Por isso, é importante manter em dia os exames de rotina solicitados pelo seu médico, a fim de diagnosticar precocemente qualquer deformidade na coluna – especialmente porque, na maioria dos casos, elas são assintomáticas.
Geralmente, a escoliose na criança não provoca dor. Quando há presença de sintomas dolorosos, uma avaliação médica é necessária de imediato, a fim de diagnosticar a presença de doenças mais graves subjacentes e dar início ao tratamento adequado o quanto antes.
Se você vem experimentando um ou mais dos sintomas citados, ou vem notando a presença desses sintomas no seu filho, é fundamental procurar ajuda médica – sobretudo quando acompanhados por sintomas dolorosos.
Para diagnosticar a escoliose, o médico fará um histórico clínico detalhado, seguido de um exame físico, em busca de deformidades na coluna. Exames neurológicos e de imagem também poderão ser solicitados.
Para entender o que é escoliose, é necessário entender, primordialmente, o comportamento natural da coluna. Nossa coluna possui curvaturas consideradas normais, que garantem a estabilidade do corpo, além de manter a integridade e o funcionamento do organismo; elas são denominadas lordose e cifose.
Embora a coluna vertebral pareça reta quando vista de frente, suas curvaturas naturais lhe conferem um aspecto de “S”, resultante da adaptação espontânea do ser humano às posições adotadas nas fases do seu desenvolvimento motor. Essas curvaturas só podem ser vistas quando a pessoa está de perfil. Além de manterem o equilíbrio do nosso corpo, elas são necessárias também para aliviar a sobrecarga exercida pela ação da gravidade sobre nós.
Outros tipos de curvatura, no entanto, configuram desvios incorretos da coluna e podem causar dores. A escoliose é um deles. Ela pode conferir ao paciente uma curvatura em formato de “C”, quando se trata apenas de uma acentuação de desvio, chamada de curva simples. Já nos casos de curva dupla, a escoliose apresenta-se em formato de “S”, pois se trata de uma curvatura primária seguida de uma secundária. Ambas deformidades podem ser observadas quando o paciente está de costas.
Ao contrário do que muitos pensam, a doença não é desencadeada por maus hábitos posturais. Na realidade, é a deformidade da coluna própria da escoliose que pode gerar uma má postura, uma vez que provoca alterações no corpo todo.
A escoliose pode ser definida em quatro tipos diferentes, de acordo com a idade em que se manifesta: infantil (quando ocorre nos dois primeiros anos de vida da criança), juvenil (quando manifesta-se entre os 3-9 anos de idade), adolescente (quando ocorre a partir dos 10 anos) e adulta (quando ocorre após os 18 anos).
Escoliose Funcional
A escoliose funcional (ou não estrutural) ocorre geralmente como uma compensação a algum distúrbio ou disfunção em outras partes do corpo. Numa tentativa do organismo de compensar essa alteração, ocorrem desvios laterais na coluna.
Embora não ocorram curvaturas muito excessivas neste tipo de escoliose, há a presença de disfunções subjacentes que provocam os desvios na coluna. Como a escoliose funcional representa uma manifestação secundária a outros distúrbios, ela tende a ser atenuada ou resolvida depois que o agente causador for tratado.
As disfunções adjacentes da escoliose funcional incluem: lesões na coluna, espasmos musculares, mal posicionamento do tronco, diferença no crescimento do osso da perna, compressão de raiz nervosa, entre outras.
Escoliose Estrutural
A escoliose estrutural representa uma condição grave e progressiva de deformação na coluna que, quando não tratada, tende a prejudicar cada vez mais a saúde e a qualidade de vida do paciente. Cerca de 80% dos casos de escoliose estrutural são idiopáticos, ou seja, com causa desconhecida.
Além dos desvios laterais típicos da escoliose funcional, o tipo estrutural provoca também uma torção da coluna em seu próprio eixo. Trata-se de uma deformidade grave que compromete os três planos do corpo (frontal, sagital e transversal), provocando um severo comprometimento postural.
Sintomas da Escoliose
Quando os ombros de um indivíduo parecem estar assimétricos, ou quando sua pélvis parece estar inclinada, é provável que ele esteja sofrendo de escoliose. Os demais sintomas da condição incluem uma curvatura anormal da coluna para alguma das laterais, dor e desconfortos musculares eventuais.
As curvaturas nos estágios iniciais da doença geralmente são invisíveis a um olhar leigo, exceto quando o indivíduo curva o tronco para a frente e a assimetria entre os dois lados da coluna vertebral torna-se evidente. Por isso, é importante manter em dia os exames de rotina solicitados pelo seu médico, a fim de diagnosticar precocemente qualquer deformidade na coluna – especialmente porque, na maioria dos casos, elas são assintomáticas.
Geralmente, a escoliose na criança não provoca dor. Quando há presença de sintomas dolorosos, uma avaliação médica é necessária de imediato, a fim de diagnosticar a presença de doenças mais graves subjacentes e dar início ao tratamento adequado o quanto antes.
Se você vem experimentando um ou mais dos sintomas citados, ou vem notando a presença desses sintomas no seu filho, é fundamental procurar ajuda médica – sobretudo quando acompanhados por sintomas dolorosos.
Para diagnosticar a escoliose, o médico fará um histórico clínico detalhado, seguido de um exame físico, em busca de deformidades na coluna. Exames neurológicos e de imagem também poderão ser solicitados.
Fonte: https://renekusabara.com.br/entenda-o-que-e-escoliose/