Use a memória. Depois de ler uma página, olhe para outro lado e tente-se recordar das principais ideias. Destaque pouca coisa e nunca destaque nada que nunca tenha assimilado primeiro na sua cabeça quando tentou usar a memória. Tente-se lembrar das principais ideias quando está a caminho de uma aula ou numa divisão diferente de onde costuma estudar. Ter a capacidade de se recordar – lembrar as principais ideias sem olhar para o livro – é uma das chaves indicadoras de um bom estudo.
2. Teste-se a si próprio. Em tudo e a todas as alturas. Escrever perguntas em cartões com respostas nas costas desses cartões podem ajudar.
3. Fragmente os seus problemas. Fragmentar é compreender e praticar um problema, para que rapidamente consiga arranjar uma solução. Depois de resolver um problema, repita-o. Tenha a certeza que o consegue resolver e compreender cada passo. Finja que é uma canção e aprenda-a a tocar vezes sem conta na sua cabeça, para que essa informação seja mais facilmente assimilada e lhe consiga aceder sempre que quiser.
4. Faça o seu estudo de forma espaçada. Distribua a aprendizagem sobre qualquer assunto um pouco a cada dia, como um atleta. O seu cérebro é como um músculo- só pode suportar uma certa quantidade de exercício de cada vez sobre um assunto.
5. Vá alternando diferentes técnicas de resolução durante a sua prática. Nunca pratique demasiado numa só sessão usando apenas uma forma de resolução de determinado problema- passado pouco tempo, está a fazer o exercício apenas por imitação do anterior. Misture e trabalhe diferentes tipos de problemas. Isso ensina-lhe tanto como e quando aplicar determinada técnica. (Normalmente os livros não estão formatados desta forma por isso, precisa de fazer isso por si próprio). Depois de cada trabalho e teste, verifique os seus erros, tenha a certeza que compreende porque os fez e depois, resolva novamente da forma correta. Para estudar de forma mais eficiente, escreva à mão (não no computador) um problema num lado de um cartão e a solução do outro lado. (Escrever à mão cria conexões neurais mais fortes ao nível da memória do que escrever no computador). Pode também fotografar o cartão se o quiser colocar numa aplicação no seu smartphone. Questione-se a si próprio de forma aleatória sobre diferentes tipos de problemas. Outra forma de fazer isto, é pegar no seu livro e aleatoriamente escolher um problema e tentar resolvê-lo na hora.
6. Faça pausas. É normal não conseguir resolver problemas ou assimilar conceitos em matemática ou ciências na primeira vez que os aborda. É por isso que um pouco de estudo todos os dias é melhor do que muito estudo de uma vez só. Quando ficar frustrado com um problema matemático ou de ciências, faça uma pausa para que outra parte do cérebro possa tomar o controlo e trabalhe nos bastidores.
7. Use questões explicativas e analogias simples. Sempre que estiver com dificuldade num conceito, pense para si: como posso explicar isto para que uma criança de 10 anos consiga compreender? Usar uma analogia pode ajudar, dizendo por exemplo que a corrente elétrica é como a corrente da água. Não pense apenas na sua explicação- diga-a em voz alta ou escreva-a. O esforço adicional de falar ou escrever permite-lhe assimilar de forma mais profunda (isto é, converter em estruturas neuronais na memória) o que está a aprender.
8. Foco. Desligue todos os sons e alarmes que o podem interromper no seu telemóvel e no seu computador e depois, ligue um temporizador por 25 minutos. Foque-se intensamente durante esses 25 minutos e trabalhe o mais diligente possível. Depois de terminar o temporizador, conceda a si próprio uma pequena e agradável recompensa. A repetição deste ritual algumas vezes durante o dia pode ajudá-lo a avançar na sua aprendizagem. Tente arranjar alturas e espaços onde estudar- sem olhar para o computador ou telemóvel- seja algo que faça naturalmente.
9. Coma os seus sapos primeiro. Faça a tarefa mais difícil que tem logo pela manhã, quando está fresco.
10. Faça uma comparação mental. Imagine de onde veio e compare com o sítio até onde pode ir com os seus estudos. Coloque uma imagem ou palavras no seu espaço de trabalho para lembrá-lo do seu sonho. Olhe para lá sempre que sinta a sua motivação a diminuir. Esse trabalho irá recompensa-lo a si e àqueles que ama!
By Barbara Oakley, PhD, PE, translated by Manuel Paquete
2. Teste-se a si próprio. Em tudo e a todas as alturas. Escrever perguntas em cartões com respostas nas costas desses cartões podem ajudar.
3. Fragmente os seus problemas. Fragmentar é compreender e praticar um problema, para que rapidamente consiga arranjar uma solução. Depois de resolver um problema, repita-o. Tenha a certeza que o consegue resolver e compreender cada passo. Finja que é uma canção e aprenda-a a tocar vezes sem conta na sua cabeça, para que essa informação seja mais facilmente assimilada e lhe consiga aceder sempre que quiser.
4. Faça o seu estudo de forma espaçada. Distribua a aprendizagem sobre qualquer assunto um pouco a cada dia, como um atleta. O seu cérebro é como um músculo- só pode suportar uma certa quantidade de exercício de cada vez sobre um assunto.
5. Vá alternando diferentes técnicas de resolução durante a sua prática. Nunca pratique demasiado numa só sessão usando apenas uma forma de resolução de determinado problema- passado pouco tempo, está a fazer o exercício apenas por imitação do anterior. Misture e trabalhe diferentes tipos de problemas. Isso ensina-lhe tanto como e quando aplicar determinada técnica. (Normalmente os livros não estão formatados desta forma por isso, precisa de fazer isso por si próprio). Depois de cada trabalho e teste, verifique os seus erros, tenha a certeza que compreende porque os fez e depois, resolva novamente da forma correta. Para estudar de forma mais eficiente, escreva à mão (não no computador) um problema num lado de um cartão e a solução do outro lado. (Escrever à mão cria conexões neurais mais fortes ao nível da memória do que escrever no computador). Pode também fotografar o cartão se o quiser colocar numa aplicação no seu smartphone. Questione-se a si próprio de forma aleatória sobre diferentes tipos de problemas. Outra forma de fazer isto, é pegar no seu livro e aleatoriamente escolher um problema e tentar resolvê-lo na hora.
6. Faça pausas. É normal não conseguir resolver problemas ou assimilar conceitos em matemática ou ciências na primeira vez que os aborda. É por isso que um pouco de estudo todos os dias é melhor do que muito estudo de uma vez só. Quando ficar frustrado com um problema matemático ou de ciências, faça uma pausa para que outra parte do cérebro possa tomar o controlo e trabalhe nos bastidores.
7. Use questões explicativas e analogias simples. Sempre que estiver com dificuldade num conceito, pense para si: como posso explicar isto para que uma criança de 10 anos consiga compreender? Usar uma analogia pode ajudar, dizendo por exemplo que a corrente elétrica é como a corrente da água. Não pense apenas na sua explicação- diga-a em voz alta ou escreva-a. O esforço adicional de falar ou escrever permite-lhe assimilar de forma mais profunda (isto é, converter em estruturas neuronais na memória) o que está a aprender.
8. Foco. Desligue todos os sons e alarmes que o podem interromper no seu telemóvel e no seu computador e depois, ligue um temporizador por 25 minutos. Foque-se intensamente durante esses 25 minutos e trabalhe o mais diligente possível. Depois de terminar o temporizador, conceda a si próprio uma pequena e agradável recompensa. A repetição deste ritual algumas vezes durante o dia pode ajudá-lo a avançar na sua aprendizagem. Tente arranjar alturas e espaços onde estudar- sem olhar para o computador ou telemóvel- seja algo que faça naturalmente.
9. Coma os seus sapos primeiro. Faça a tarefa mais difícil que tem logo pela manhã, quando está fresco.
10. Faça uma comparação mental. Imagine de onde veio e compare com o sítio até onde pode ir com os seus estudos. Coloque uma imagem ou palavras no seu espaço de trabalho para lembrá-lo do seu sonho. Olhe para lá sempre que sinta a sua motivação a diminuir. Esse trabalho irá recompensa-lo a si e àqueles que ama!
By Barbara Oakley, PhD, PE, translated by Manuel Paquete
Fonte: https://pt.quora.com/Como-aprender-mais-r%C3%A1pido-e-n%C3%A3o-esquecer-mais